30 dezembro 2006

E o ano está no fim...

... e acabei reunindo meus poemas, que estavam espalhados em cadernos, agendas e papéis avulsos, em um único caderno, de capa dura. Engraçado perceber que já escrevo faz um bom tempo e que tenho pelo menos uns 100 poemas, senão mais. Curioso notar que os dois temas mais recorrentes em meus poemas são justamente o amor e a dor (esta apresentada das mais diversas formas: tristeza, lamento, guerra, ódio). Tenho uma queda maior pelos poemas pessimistas, mas tenho um bom número de otimistas também, graças a Deus. Gosto de escrever, o que acabou gerando este humilde blog de poemas. Espero que em 2007 eu continue a escrever e que este espaço possa ser lido por mais pessoas. Abaixo vai o último poema de 2006, já que amanhã será um dia muito atribulado para escrever qualquer coisa. Espero que gostem.

Meus pensamentos vão além do sim e do não
São otimistas, pessimistas, intimistas
Transparecem o amor e o horror
E se fundem com a tinta no papel
Através dos poemas que escrevo

(ACDS -30.12.06)

26 dezembro 2006

Resgatando poema antigo

E eis que hoje, fazendo a minha arrumação, encontrei muitos poemas que escrevi faz muito tempo! Não é de hoje que escrevo poemas fajutos. E divido agora com vocês o poema abaixo, escrito em 2002.


Queria eu poder tocar um raio de sol
Me transformar em uma gota d'água e fazer chover
Me misturar nas cores de um arco-íris
Ser feliz e fazer feliz o mundo
Ser um pássaro e poder cantar
Afastar as tristezas do mundo
Poder embalar os corações sofridos
Flutuar
Navegar por entre nuvens e névoas
Ser mensageira do amor absoluto
Enfim, viver

ACDS - 05.10.02

20 dezembro 2006

Natal

É Natal!
Nasceu Jesus!
A esperança se renova
Nos corações dos homens.
Por todo o mundo,
Pedidos de paz.
E em cada criança,
A expectativa de um mundo melhor.

(ACDS - 15.12.06)

08 dezembro 2006

Beleza

Alta, média, baixa
Cabelo longo ou curto
Cacheado ou liso, não importa
Cada pessoa tem a sua beleza
Básica ou exótica
Top model ou renascentista
A beleza está na vida
No modo de ver as coisas
De encarar as dificuldades
E de ser feliz

(ACDS - 08.12.06)

05 dezembro 2006

Tranqüilidade

Adoro olhar o seu rosto
Enquanto dorme profundamente
Um sono tranqüilo

Seu rosto sereno
Transparece calma
Faz o mundo se transformar
Em um lugar grande e belo

Seus olhos, levemente puxados,
Apresentam paz
Seus longos cílios
Emolduram esse rosto tão seu

Nada mais importa
Nem o céu, nem a terra
Nem os homens ou os animais

Enquanto eu estiver
Contemplando o seu rosto
Minha mente estará
Em profunda paz

(ACDS - 05.12.06)

27 outubro 2006

23 outubro 2006

Perdida entre letras e versos
Aqui estou eu
Querendo me encontrar
Achando um sentido na vida
Para poder recomeçar

As letras se unindo
Formando meu nome
Que ligado a outros
Formará um verso
Verso que transmitirá a alma
Deste ser complexo

(ACDS - 23.10.06)

09 outubro 2006

Gotas de água caem
Dentro e fora do quarto
A chuva com cheiro de terra
Se mistura às lágrimas
Que escorrem dos meus olhos
Não sei onde uma começa
E a outra termina
Pois estão interligadas
O céu chora
Derramando suas tristes lágrimas
Sobre o mundo
Assim como a minha tristeza
Derrama lágrimas
Sobre o chão do quarto

ACDS - 09.10.06

06 outubro 2006

Única Certeza

Toda a certeza do homem
É a morte.
O resto?
Suposições, dúvidas e achismos.
E mesmo sendo ela
Nossa única certeza,
A tememos.
Desconhecida, ela assusta.
Nos provoca temor, horror,
Medo.
É a visita indesejada.
A pedra no sapato da felicidade.
O incômodo.
Mas dela o homem não consegue fugir.
E um dia ela vem,
Vestida de negro,
Trazendo o perfume da podridão,
Ceifando-lhe a vida
E deixando a escuridão.

ACDS - 06.10.06

11 setembro 2006

Falsos haicais

Guerras, mortes, destruição
O mundo enlouqueceu
Ou será um pesadelo?


______________________________

O Sol desponta no céu azul
Iluminando tudo ao redor
Fazendo o mundo mais colorido.

(ACDS - 11.09.06)

05 setembro 2006

Melancolia

Que tristeza profunda é essa
Que invade a minha alma
Sem avisar
Me induzindo ao choro
Sem ter sequer um motivo?

Será o tempo frio
Que gelou meu coração?
Será a chuva
Que se mistura com as lágrimas
Que teimam em sair dos meus olhos?

(ACDS - 05.09.06)

24 agosto 2006

Em homenagem ao dia da infância

Infância

Infância, tempo gostoso
Tempo das brincadeiras
Dos estudos sem muito compromisso
De pensar em profissão
Sem muita pressão
Tempo do dinheiro de mentirinha
Pois não há preocupação com o salário
É ir para a praça depois da escola
Brincar de casinha ou jogar bola
Sem se preocupar com o hoje ou o amanhã
Só sendo feliz

ACDS – 24.08.06

Eu

Como me definir
Se em tão poucas palavras
É difícil me expressar?
Sou um ser complexo
Que ama, ri e chora,
Vivenciando e experimentando
A aventura da vida.
Um ser que olha o mundo
Sob um prisma diferente dos demais.
Que admira as pequenas coisas,
Os acontecimentos mais corriqueiros,
As pessoas ao redor.
Que acredita que aprendeu
Em cada lugar que percorreu.
E que sabe que a felicidade
Está logo ali, na frente dela.

ACDS – 23.08.06

23 agosto 2006

3 de maio

" Aprendi com meu filho de dez anos
Que a poesia é a descoberta
Das coisas que nunca vi."

(Oswald de Andrade)

10 agosto 2006

Tua

Meu amor
Minha vida pertence a ti
Meus olhos foram feitos para te olhar
Meus ouvidos, só para escutar
O sussurro da tua voz
Dizendo que me ama e deseja
Minhas mãos foram feitas
Para estarem entrelaçadas às tuas
E minha boca
Para morrer num beijo teu.

ACDS - 10.08.06

08 agosto 2006

Poemas fresquinhos

A humanidade está coberta de sangue
Sangue e ódio
Vinda de todos os lados
A discórdia faz o seu reino
E os homens, seus escravos,
Trabalham para ela sem cessar
O medo se espalha
E a violência penetra
Nas entranhas do mundo
Minando suas forças
Removendo esperanças
Acabando com tudo

ACDS- 08.08.06
Quisera eu, um dia
Poder amar
Sentir o chão sair dos pés
E as nuvens alcançar

Sentir o gosto suave
De um beijo teu
E nos teus braços
Poder me aninhar

E ser feliz
Vivenciar
A experiência mágica
De poder amar

ACDS -08.08.06
O ser humano está sem limites
Propaga a desgraça
Esquece o que não se deve esquecer
E repete os mesmos erros

As nações cobertas de sangue
Choram suas dores
Querendo uma salvação
No meio da destruição

Mas o ser humano é burro
Teimoso, insiste em guerrear
Fazendo sofrer o inocente
Que a paz quer encontrar

Será o mundo, algum dia,
Um lugar de paz?
O ser humano, enfim,
Irá tolerar?
Povos inteiros aguardam
Ansiosos pelas respostas

ACDS - 08.08.06
Bombas
Por todos os lados
O caos
É a guerra que chega
Trazendo mortes
Destruição
Fome
Miséria
E dor.

ACDS - 08.08.06

03 agosto 2006

"Soneto da Felicidade"

"Soneto da Felicidade"
ODYLO COSTA FILHO

Não receies, amor, que nos divida
um dia a treva de outro mundo, pois
somos um só, que não se faz em dois
nem pode a morte o que não pode a vida.
A dor não foi em nós terra caída
que de repente afoga mas depois
cede à força das águas. Deus dispôs
que ela nos encharcasse indissolvida.
Molhamos nosso pão cotidiano
na vontade de Deus, aceita e clara,
que nos fazia para sempre num.
E de tal forma o próprio ser humano
mudou-se em nós que nada mais separa
o que era dois e hoje é apenas um.

"...o Amor, quando se revela..."

"...o Amor, quando se revela..."
FERNANDO PESSOA

O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer

Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...

19 julho 2006

Não quero ser um ramo seco
Num jardim sem flores
Quero ter vida
Ser uma flor em seu esplendor
Pois a esperança
Reside nas plantas vivas
E não num amontoado
De ramos secos

(ACDS - 19.07.06)

16 julho 2006

Experiências poéticas

Passeando pelo Orkut o outro dia, encontrei uma comunidade sobre poesia feita por pessoas comuns, assim como eu. O Sociedade dos Poetas Novos (http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=973537)é uma comunidade onde podemos experimentar a poesia. Várias são criadas a partir de temas ou frases sugeridas pelas pessoas da comunidade, podemos divulgar nossos sites (claro que divulguei este humilde blog), enfim, é bem bacana. Para quem, como eu, gosta de criar suas poesias, taí um espaço para mostrá-las.

13 julho 2006

Nós somos a nação do medo
Reféns do terror psicológico
Vítimas da violência humana
Não temos para onde escapar

O terror está nas atitudes
A violência, nas armas
E o medo nos cerca

Grades nos prédios
Arames farpados
Câmeras e seguranças espalhados
Mas o medo avança
Toma conta de nossas vidas
Não nos deixa em paz
Não nos dá sossego.

(ACDS- 29.08.05)

12 julho 2006

Céu

Saio na rua e olho o céu
E lá está ele, azul
Um azul cristalino, limpo
Que renova as minhas forças
Inunda o meu ser
E me faz sorrir
Sorrir e cantar
Acreditando que o mundo
Ainda é belo
Ainda tem paz
E que é possível sim
Ser feliz

(ACDS - 11.07.06)

09 julho 2006

Vida

Vida
Bem tão precioso
A ciência explica sua origem
Mas no fundo, é muito mais do que se pensa
É uma mágica que acontece
Um milagre
Do nada surge o tudo
De meras células
Surge um ser pulsante
Ser que sente, reage
Ama, ri e chora

Vida
Tão importante, única
Que é triste presenciar
Quem deseja acabar com a sua
Pois a vida é um presente
Algo sublime, perfeito
Que devemos sempre reverenciar

(ACDS - 09.07.06)

21 junho 2006

Poemas antigos - parte 3

Há fatias, pedaços de mim
Espalhados ao vento
Soprando aos quatro cantos
Mas eles retornam
E se unem novamente
Para formar um único eu

(ACDS - 02.02.00)

Poemas antigos - parte 2

Uma folha cai sob o sol do outono
Mas a vida continua a mesma
A mesma rotina, os mesmos rostos
Só uma coisa muda
E é essa folha
Que mudou de cor
E caiu sob o sol do outono

(ACDS - 02.02.00)

Poemas antigos - parte 1

Aves voam no céu
Um céu cheio de tonalidades
Que um pintor maior pintou
Elas voam sem destino
Apenas sentem o vento
E voam livres
Livres para voltar

(ACDS- 02.02.00)

Desencavando poemas

Procurando por um texto que escrevi anos atrás (e que por sinal não encontrei) acabei encontrando, por acaso, poemas antigos, escritos em 2000. Então, resolvi colocá-los por aqui, para que eles não se percam de vez. Espero que gostem!


Competição, o mundo é uma competição
E só os vencedores sobrevivem
Os fracos se escondem
E o resto não existe.

(ACDS - sem data)


Passa o tempo
O tempo não passa
O tempo passa
Não passa o tempo

(ACDS - sem data)

Poema biblioteconômico

Viajo, viajo entre teorias
Teorias e classificações
Mas não sei classificar
E nem teorizar
Mas viajo, viajo numa viagem sem fim
Sem nexo, sem sentido
Acho que sou um ser vivo
Perdido no meio da escuridão

(ACDS - 25.02.00)

Observação: escrita no meio de uma aula que eu não entendia nada...rs...

06 junho 2006

O tiro
Atingindo o alvo errado
Matando um inocente
Destruindo sonhos e projetos

A violência
Reinando nas cidades
Assustando as pessoas
Fazendo das casas, verdadeiras prisões

A droga
Acabando com vidas
Desmoronando mentes
Tornando a existência de todos
Um verdadeiro inferno

(ACDS - 06.06.06)

28 maio 2006

poemas sobre deficiência

* Mental

Dizem que sou diferente
Que tenho certas dificuldades
Mas gostaria de saber do mundo
Qual a graça que tem
Em sermos todos iguais?

(ACDS -13.02.06)

* Auditiva

Mergulhada no silêncio
Pensam que sou triste
Mas a sinfonia da minha vida
Sinto com o olhar
Falando através das minhas mãos
Provando que não é necessário som
Para poder ser feliz

(ACDS - 14.02.06)

* Física

Minhas pernas não se movimentam
Mas meus pensamentos correm
Como cavalos soltos nos campos
Levando minhas idéias longe
Não é por estar presa a uma cadeira
Que sou prisioneira do mundo
Pois mesmo nesse mundo cheio de barreiras
A minha força de vontade e fé
Valem mais que duas pernas

(ACDS - 13.02.06)

15 maio 2006

O amor

Ah, o amor!
Esse sentimento inebriante
Que nos toma de assalto
E não fazemos questão de resgate!

(ACDS- 15.05.06)

14 maio 2006

Mãe

Mãe
Mulher guerreira
Lutadora incansável
Sempre deseja o melhor aos seus filhos
Chora, sofre
Mas sempre está de pé

Mãe
Esse ser tão especial
Com amor, carinho e dedicação
Cuida de seus filhos
Esquecendo de si mesma
Nos momentos mais difíceis

(ACDS - abril 2006)

11 maio 2006

As pálpebras teimam em se fechar
A consciência vai se esvaindo
Os pensamentos voam longe
Como um pássaro solto no céu

É o sono chegando
Sem convite, vai entrando
Nas horas mais impróprias
Em que a mente desperta se faz necessária
Mas ele vem
Nem pede licença e já vai se instalando
E quando percebo, é tarde demais
Peguei no sono!

(ACDS - 11.05.06)

01 maio 2006

Indicação de blog

Indico hoje o blog de poemas Poemas para se apaixonar (http://poemasquealimentam.blogspot.com). Esse blog, praticamente um recém-nascido, trata de poemas de amor, vale a pena a leitura.

25 abril 2006

Seus olhos são faróis
Que iluminam a minha escuridão
Me guiando para a luz
Desviando das trevas

Suas mãos são asas
Que com um toque
Me fazem flutuar
E voar pelos céus

Seu ser é único
Cheio de vida
E inunda o meu ser
De plena felicidade

(ACDS - 25.04.06)

15 abril 2006

Informe 2

Meu povo, voltei! Graças ao meu namorado (te amo!) o meu computador voltou das sombras!

12 abril 2006

O mundo ainda é belo

No meio de tantas tristezas,
Terríveis tragédias,
No meio da poluição
E do descaso
Ainda é possível
Enxergar a beleza
No vôo de uma borboleta
Passeando com seu azul
Pelo meio da rua

Ela vai
Bela
Com suas asas azuis
A refletir o céu
Indiferente ao mundo que a cerca
Espalhando alegria
Nesse mundo ainda belo

(ACDS - 12.04.06)

06 abril 2006

A deputada dança
A dança da impunidade
O povo dança
A dança da indignação
Onde o país vai parar
Com tanta corrupção?
Vamos todos atolar
Nesse imenso mar de lama
Será que não tem
Salvação?

(ACDS - 06.04.06)

04 abril 2006

O que eu faço
Com essas poucas palavras?
Crio um verso?
Escrevo um texto?
Quem sabe uma carta?
Não sei ao certo o que fazer
Com essas poucas palavras.

(ACDS -03.04.06)

03 abril 2006

Informe

Bem, o computador me deixou de castigo de novo. Então, quando ele voltar, volto a escrever aqui.

31 março 2006

Ah! Tristeza essa
Que me devora
Que corrói a minha alma
Sem eu mesmo saber o porquê

Saia de mim
Vá embora,sem demora
Pois já cansei de sentir
Esse vazio no peito
Essa sombra que me persegue
Esse mal-estar sem fim

Quero sorrir
Quero viver
Quero a alegria de volta
No meu peito
Na minha alma
Na minha existência

31.03.06

poemas fresquinhos

Depois de longa ausência, o retorno.


Gota a gota
O sangue sai de mim
Parece que minha alegria
Está indo junto com essas gotas
Uma a uma
Saindo de mim

31.03.06

18 março 2006

Em falta

É, sei que ando em falta com os poucos leitores deste humilde blog, mas meu computador andou avariado um tempinho e a inspiração pra poemas novos não anda surgindo. Então coloco aqui um texto que uma amiga minha me mandou por e-mail, mas não confirmo a autoria. Afinal, internet é terra de ninguém. Espero que gostem!

13 LINHAS PARA VIVER

Gabriel Garcia Marquez


1. Gosto de você não por quem tu és, mas por quem sou quando estou contigo.

2. Nenhuma pessoa merece tuas lágrimas, e quem as mereça não te farás chorar.

3. Só porque alguém não te ama como você quer, não significa que não te ame
com todo teu ser.

4. Um verdadeiro amigo é quem pega tua mão e toca teu coração.

5. A pior forma de sentir saudade de alguém é estar sentado a seu lado e
saber que nunca o poderás ter.

6. Nunca deixes de sorrir, nem quando estejas triste porque nunca sabes quem pode se apaixonar por teu sorriso.

7. Podes ser somente uma pessoa para o mundo, mas para alguma pessoa você é o mundo.

8. Não passes o tempo com alguém que não esteja disposto a passá-lo contigo.

9. Quem sabe Deus queira que conheças muita gente equivocada antes que conheças a pessoa adequada, para que quando finalmente a conheças, saibas estar agradecido.

10. Não chores porque já terminou, sorria porque aconteceu.

11. Sempre haverá gente que te machuca, assim que o que tens a fazer é seguir confiando
e ser mais cuidadoso em quem confias duas vezes.

12. Transforme-se em uma pessoa melhor e assegure-se de saber quem és antes de
conhecer alguém e esperar que essa pessoa saiba quem és.

13. Não te esforçes tanto, as melhores coisas acontecem quando menos as esperas.


"TUDO QUE ACONTECE, ACONTECE POR UMA RAZÃO"

21 fevereiro 2006

Confrontos, perseguições religiosas
O diferente não agrada
O ser humano não é mais tolerante
Liberdade de expressão?
Será que isso ainda existe?
Mortes, tiros
Por todos os lados, o ser humano sofre
Sofre e chora suas desgraças
Pois não consegue ser feliz
Porque não possui paz
E até a natureza se volta contra ele
Tempestades, secas, maremotos
É a vingança por tantos anos de desrespeito
Tantos anos de destruição
Será que o ser humano, um dia, vai melhorar?
Será que vai aprender a respeitar, a cuidar?
Será?

(ACDS - 21/02/06)

13 fevereiro 2006

Poema sobre deficiência

Como no meu trabalho vão ser trabalhadas as deficiências com os alunos de 5ª a 8ª, resolvi escrever poemas também sobre esse tema. E a primeira é sobre deficiência visual. Espero que gostem.

Luz, falta de luz
Ao meu redor, só escuridão
Todos pensam que minha vida
É envolta em trevas
Mas eles se enganam
Pois minha existência é feliz
Apesar dos obstáculos
Dificuldades pelo caminho
Sigo em frente, com um amplo sorriso
Afinal, não sou deficiente
Meus olhos cegos nunca me impediram
De ser inteligente e competente.

(ACDS - 10.02.06)

10 fevereiro 2006

Link para o finadinho

Bem, se o Weblogger ainda estiver amigo, vocês podem conferir o blog que deu origem ao Poemas Fajutos. Ele está na parte dos links. E daqui para a frente, os meus poemas terão a data e um ACDS - para não ter dúvidas de autoria.
Quero andar com minhas próprias pernas
Sem depender de cadeiras, muletas
Desejo ser livre, superar os obstáculos
Fazer isso sem ajuda de ninguém
É chegada a hora da independência
De impor os meus próprios limites
De enfrentar a vida
Com o peito aberto e a alma tranqüila.
(ACDS-10.02.06)

Retorno

Pois é, aos meus poucos leitores peço imensas desculpas pela ausência. Além de ter viajado, a inspiração andou de férias também. E meus poemas fajutos só funcionam na base da inspiração, ou seja, não é todo dia que aparece um poema na mente. Mas estou de volta. A freqüência, só Deus sabe, vai depender da bendita inspiração...