Infância
Infância, tempo gostoso
Tempo das brincadeiras
Dos estudos sem muito compromisso
De pensar em profissão
Sem muita pressão
Tempo do dinheiro de mentirinha
Pois não há preocupação com o salário
É ir para a praça depois da escola
Brincar de casinha ou jogar bola
Sem se preocupar com o hoje ou o amanhã
Só sendo feliz
ACDS – 24.08.06
24 agosto 2006
Eu
Como me definir
Se em tão poucas palavras
É difícil me expressar?
Sou um ser complexo
Que ama, ri e chora,
Vivenciando e experimentando
A aventura da vida.
Um ser que olha o mundo
Sob um prisma diferente dos demais.
Que admira as pequenas coisas,
Os acontecimentos mais corriqueiros,
As pessoas ao redor.
Que acredita que aprendeu
Em cada lugar que percorreu.
E que sabe que a felicidade
Está logo ali, na frente dela.
ACDS – 23.08.06
Se em tão poucas palavras
É difícil me expressar?
Sou um ser complexo
Que ama, ri e chora,
Vivenciando e experimentando
A aventura da vida.
Um ser que olha o mundo
Sob um prisma diferente dos demais.
Que admira as pequenas coisas,
Os acontecimentos mais corriqueiros,
As pessoas ao redor.
Que acredita que aprendeu
Em cada lugar que percorreu.
E que sabe que a felicidade
Está logo ali, na frente dela.
ACDS – 23.08.06
23 agosto 2006
3 de maio
" Aprendi com meu filho de dez anos
Que a poesia é a descoberta
Das coisas que nunca vi."
(Oswald de Andrade)
Que a poesia é a descoberta
Das coisas que nunca vi."
(Oswald de Andrade)
10 agosto 2006
Tua
Meu amor
Minha vida pertence a ti
Meus olhos foram feitos para te olhar
Meus ouvidos, só para escutar
O sussurro da tua voz
Dizendo que me ama e deseja
Minhas mãos foram feitas
Para estarem entrelaçadas às tuas
E minha boca
Para morrer num beijo teu.
ACDS - 10.08.06
Minha vida pertence a ti
Meus olhos foram feitos para te olhar
Meus ouvidos, só para escutar
O sussurro da tua voz
Dizendo que me ama e deseja
Minhas mãos foram feitas
Para estarem entrelaçadas às tuas
E minha boca
Para morrer num beijo teu.
ACDS - 10.08.06
08 agosto 2006
Poemas fresquinhos
A humanidade está coberta de sangue
Sangue e ódio
Vinda de todos os lados
A discórdia faz o seu reino
E os homens, seus escravos,
Trabalham para ela sem cessar
O medo se espalha
E a violência penetra
Nas entranhas do mundo
Minando suas forças
Removendo esperanças
Acabando com tudo
ACDS- 08.08.06
Sangue e ódio
Vinda de todos os lados
A discórdia faz o seu reino
E os homens, seus escravos,
Trabalham para ela sem cessar
O medo se espalha
E a violência penetra
Nas entranhas do mundo
Minando suas forças
Removendo esperanças
Acabando com tudo
ACDS- 08.08.06
O ser humano está sem limites
Propaga a desgraça
Esquece o que não se deve esquecer
E repete os mesmos erros
As nações cobertas de sangue
Choram suas dores
Querendo uma salvação
No meio da destruição
Mas o ser humano é burro
Teimoso, insiste em guerrear
Fazendo sofrer o inocente
Que a paz quer encontrar
Será o mundo, algum dia,
Um lugar de paz?
O ser humano, enfim,
Irá tolerar?
Povos inteiros aguardam
Ansiosos pelas respostas
ACDS - 08.08.06
Propaga a desgraça
Esquece o que não se deve esquecer
E repete os mesmos erros
As nações cobertas de sangue
Choram suas dores
Querendo uma salvação
No meio da destruição
Mas o ser humano é burro
Teimoso, insiste em guerrear
Fazendo sofrer o inocente
Que a paz quer encontrar
Será o mundo, algum dia,
Um lugar de paz?
O ser humano, enfim,
Irá tolerar?
Povos inteiros aguardam
Ansiosos pelas respostas
ACDS - 08.08.06
03 agosto 2006
"Soneto da Felicidade"
"Soneto da Felicidade"
ODYLO COSTA FILHO
Não receies, amor, que nos divida
um dia a treva de outro mundo, pois
somos um só, que não se faz em dois
nem pode a morte o que não pode a vida.
A dor não foi em nós terra caída
que de repente afoga mas depois
cede à força das águas. Deus dispôs
que ela nos encharcasse indissolvida.
Molhamos nosso pão cotidiano
na vontade de Deus, aceita e clara,
que nos fazia para sempre num.
E de tal forma o próprio ser humano
mudou-se em nós que nada mais separa
o que era dois e hoje é apenas um.
ODYLO COSTA FILHO
Não receies, amor, que nos divida
um dia a treva de outro mundo, pois
somos um só, que não se faz em dois
nem pode a morte o que não pode a vida.
A dor não foi em nós terra caída
que de repente afoga mas depois
cede à força das águas. Deus dispôs
que ela nos encharcasse indissolvida.
Molhamos nosso pão cotidiano
na vontade de Deus, aceita e clara,
que nos fazia para sempre num.
E de tal forma o próprio ser humano
mudou-se em nós que nada mais separa
o que era dois e hoje é apenas um.
"...o Amor, quando se revela..."
"...o Amor, quando se revela..."
FERNANDO PESSOA
O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...
FERNANDO PESSOA
O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...
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